sábado, 19 de abril de 2014

n

o que eu te disse...:

you can run into my arms
it's okay, don't be alarmed
come into me (there's no distance in between our love)
so gonna let the rain pour I'll be all you need and more
because... when the sun shines, we'll shine together
told you I'll be here forever
said I'll always be your friend
took an oath I'mma stick it out 'till the end
now that it's raining more than ever
know that we'll still have each other
you can stand under my umbrella.

(lembra dessa música que você postou naquele blog velho uma vez e que eu comentei que havia ficado arrepiada, porque quando ouvia pensava em você... pois então)

o que faltou te dizer...:

bubbles were made to burst 
fires were meant to burn 
and when the flame dies down the coals will leave you warmer 
and if it decides to rain 
annie on your parade 
remember summer’s always comin’ around the corner 
and lookin’ back on who you were 
I bet you’d say to her 
these things happen for a reason 
and you’ve got the world in your hands 
don’t cry just realize you burn bright when you aim for the sun 
annie get your gun

(quando ouço essa música, que soa como seu nome, penso em como você tinha o mundo em suas mãos, e quando leio "annie get your gun", queria que fosse para lutar, não para desistir)

descobri a audra mae num dia de faxina aqui em casa, logo depois que você esteve aqui. descobri no dia em que -tenho quase certeza- perdi o ultimo bilhete que você me escreveu. no meio daquela papelada que descartei quando fui colocar tudo no lugar depois da pintura, depois de colocar no lugar as coisas no guarda-roupas que você ajudou a montar. ainda tenho alguma esperança de encontrá-lo dentro de algum livro que talvez tenha folheado e não tenha visto, mas pouca, acho que perdi seu ultimo bilhete direcionado a mim.

inda depois fui ver que ela, a moça que canta, fez o cover do bob dylan para a abertura do sons of anarchy, aquela série que você me indicou. ia ser tão, mas tão legal se a gente pudesse falar sobre isso tudo, trocar essas informações por e-mail... mas não dá mais. não tenho, nunca vou ter outra oportunidade de te escrever, de dizer todas as coisas que penso em te contar durante o dia. e, caralho, hoje faz um mês desde aquela quarta que a gente saiu e chegou tarde em casa. que a gente sentou na calçada e ficou conversando sobre a vida...

não dá para acreditar ainda que não tive tempo de te pedir para ficar um pouco mais. não aqui em casa, mas aqui nessa vida. você merecia ficar.

eu tenho tanta coisa pra te contar :'(

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