quinta-feira, 25 de julho de 2013

Se ninguém escreve ao coronel, eu escrevo.


Aproveitando os últimos suspiros das férias, de buenas aqui lendo Ninguém Escreve ao Coronel, de García Márquez, quando me deparo com esse trecho.

Dei um risinho solitário para o meu livro. Não tinha com quem compartilhar a emoção de encontrar Aureliano Buendía  ao acaso, passeando por outro livro do autor (que, aliás, foi escrito, ou pelo menos publicado, antes do título do qual sua família é protagonista).

Queria abraçar Gabriel García Márquez, queria dizer o quanto aquela leitura foi importante para mim, queria expressar o que aquele livro representa em termos de "sentir" um livro, mas nem mesmo consigo, nem nunca vou conseguir explicar o que esses nomes "Macondo" e "Coronel Aureliano Buendía" me causam. Jamais poderei dizer o que experimentei quando li Cem Anos de Solidão.

Não é à tôa que minha vida literária se divide em antes e depois de Cem Anos de Solidão. Não é à tôa que, até a leitura desse livro, havia muitos que eu considerava excelentes, mas depois dele, tendo-o como parâmetro de comparação, os outros se tornaram um pouco menores - exceto As Vinhas da Ira, que coloco ao lado.

*suspiro*

Vou fazer meu TCC baseado na obra de García Márquez. Ou, ao menos, usá-la como parte da bibliografia. Cês me aguardem.

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