quinta-feira, 4 de abril de 2013

Ai, que dolor!

preciso urgentemente do telefone de um bom terapêuta. entrei em depressão depois que Ronaldo, meu antigo professor de constitucional, me excluiu do facebook por tê-lo chamado "bitolado" em uma publicação. 

a publicação em questão não só defendia o fundamentalismo religioso, como também criticava os protestos contra o Marco Feliciano. o professor dizia, com ares um tanto irônicos, que o atual presidente da comissão de direitos humanos estava sendo acusado de ser fundamentalista, mas que este termo - fundamentalismo - tão amplamente divulgado, não era tão bem definido.

é claro que eu e toda a torcida do flamengo - da qual ele faz parte - sabemos o significado da expressão. ele sabia bem o significado da expressão. mas aparentemente queria "causar", "polemizar" no facebook.

comentei, com uma certa revolta - não nego, que me admirava uma pessoa de tão boa educação como ele, ter um pensamento tão bitolado (pedindo, claro, perdão pelo uso do palavreado grosseiro) e ainda que, ao que parecia, ele sabia perfeitamente o que era fundamentalismo e, mesmo assim, defendia com veemência.

a princípio ele pediu uma definição legal para o termo. ora, precisa de uma definição legal para TUDO? evidente que não. ele queria que eu tentasse argumentar, mas não o fiz. larguei meu comentário lá e saí da página.

quando voltei da faculdade, vi notificações de que outras pessoas haviam comentado na postagem. quando cliquei, a postagem não estava mais lá (MARCIA WINS!). cheguei a dar uma pequena olhada no perfil dele, talvez ainda estivesse, mas não, ele a havia excluído.

no dia seguinte, pior, ele já nem constava mais entre meus amigos. consigo enxergá-lo chutando as cadeiras do facebook de ódio.

choro copiosamente desde então.

só que não.

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